Você está mesmo descansando no seu horário de almoço?
O relógio marca meio-dia. A cidade ferve, e tudo o que você quer é almoçar em paz. Mas toca o celular do trabalho. Você atende. Depois, responde um e-mail. Ainda dá uma passada rápida na mesa de um colega para resolver um problema.
Pronto: aquele intervalo virou mais uma hora de serviço. E o que pouca gente sabe é que isso pode representar uma violação clara da CLT — e o direito a receber hora extra.
O intervalo é um direito, não um favor da empresa
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é clara: o intervalo para refeição e descanso existe para proteger sua saúde física e mental. Ele deve ser usado exclusivamente para pausa, alimentação e recuperação — nada de responder mensagens, atender telefonemas ou resolver pepinos da empresa.
Inclusive falamos o que muda para empresas e trabalhadores com a NR-1? , que trata exatamente da questão da saúde mental no trabalho.
❗Se você realiza qualquer atividade ligada ao trabalho durante esse intervalo, mesmo que rapidinho, esse tempo deve ser remunerado como hora extra, com adicional de pelo menos 50% sobre a hora normal.
Saiba como calcular sua hora extra no manual que preparamos aqui.
📌 Situações comuns que podem gerar hora extra:
- Atender telefonema de cliente ou da chefia
- Responder mensagens no WhatsApp ou e-mails corporativos
- Participar de reunião informal
- Resolver problemas do setor ou dar suporte a colegas
Se isso acontece com você, saiba o que diz a lei
De acordo com o artigo 71 da CLT e decisões recentes da Justiça do Trabalho, o tempo em que o trabalhador permanece à disposição do empregador durante o intervalo deve ser pago.
Inclusive, o STF já reconheceu que, mesmo o intervalo parcialmente usufruído (por exemplo, se você teve que atender um telefonema no meio do almoço), pode gerar direito à indenização completa do período.
E o melhor: você pode cobrar retroativamente pelos últimos 5 anos, mesmo que já tenha saído da empresa.
O que fazer se seu intervalo não está sendo respeitado?
Se identificou nessa situação? Veja os passos que podem ajudar a comprovar e buscar seus direitos:
✅ Registre tudo: anote dias, horários e o que fez durante o intervalo
✅ Colete provas: guarde prints, e-mails e mensagens recebidas no almoço
✅ Converse com colegas: testemunhas contam muito em uma ação trabalhista
✅ Procure orientação: um advogado pode calcular o valor devido e orientar o caminho mais seguro
Fale com um especialista e garanta seus direitos ⚠️
Não subestime o impacto desse desrespeito. Trabalhar no horário de almoço sem remuneração é ilegal. Você pode estar perdendo dinheiro mês após mês sem saber.
A orientação de um advogado trabalhista é essencial para avaliar o caso, reunir as provas e garantir o que é seu por direito.
Caso seu intervalo não esteja sendo respeitado, consulte um advogado trabalhista para analisar sua situação e garantir seus direitos!
Para mais informações sobre nossos serviços ou para agendar uma consulta, entre em contato conosco através dos seguintes canais:
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📞 Telefone: (21) 2496-9601
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